Jornal Evolução Notícias de Santa Catarina
Facebook Jornal Evolução       (47) 99660-9995       Whatsapp Jornal Evolução (47) 99660-9995       E-mail

Empresa de Balneário Camboriú deve recolher do mercado desinfetante produzido com agrotóxico

Quinta, 19 de julho de 2018

 

Medida liminar foi requerida pelo MPSC em ação que busca a indenização coletiva devido ao risco a que foram expostos os consumidores. 

A pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a Justiça proíbiu a comercialização e determinou o recolhimento do mercado de todos os produtos fabricados por uma empresa de Balneário Camboriú a partir do princípio ativo metomil, um agrotóxico altamente tóxico. A empresa fabricava de forma clandestina o produto inseticida doméstico "Marco Mata", distribuído para supermercados catarinenses.

O pedido liminar foi feito pela 6ª Promotoria de Justiça de Balneário Camboriú a fim de resguardar a saúde dos consumidores até que seja julgada ação civil pública na qual busca a reparação de danos morais coletivos na ordem de R$ 2 milhões e a proibição definitiva da comercialização do produto. Caso não cumpra a medida liminar, a empresa MM Saneantes e Domissanitários Ltda fica sujeita a multa de R$ 100 mil por produto comercializado.

O produto produzido pela empresa foi alvo de uma operação realizada em fevereiro e coordenada pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina, com o apoio do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) por meio do Centro de Apoio Operacional do Consumidor (CCO).

Na ocasião, foram apreendidos no varejo de em Blumenau, Criciúma, Joinville, Litoral e na Grande Florianópolis cerca 5 mil frascos de produto produzido pela fábrica clandestina descoberta no centro de Balneário Camboriú, onde foram encontrados cerca de 600 litros do agrotóxico que ainda seriam envasados.

O produto não possuía registro válido na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) - ostentava na embalagem um registro falso - e a fábrica não tinha licença ambiental nem de funcionamento, além de estar em área urbana e armazenar agrotóxico que provoca danos graves à saúde dos consumidores e ao meio ambiente.

De acordo com o Promotor de Justiça Rosan da Rocha, a empresa descumpriu a legislação referente à industrialização de produtos domissanitários e o Código de Defesa do Consumidor, expondo a risco a saúde pública e o meio ambiente devendo, por isso, indenizar a sociedade por danos morais coletivos. O valor da indenização, caso a ação seja julgada procedente pelo Poder Judiciário, deverá ser destinado ao Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL) para ser aplicado em prol da sociedade catarinense. (ACP n. 0900289-20.2018.8.24.0005)

 



Comente






Conteúdo relacionado





Inicial  |  Parceiros  |  Notícias  |  Colunistas  |  Sobre nós  |  Contato  | 

Contato
Fone: (47) 99660-9995
Celular / Whatsapp: (47) 99660-9995
E-mail: paskibagmail.com



© Copyright 2024 - Jornal Evolução Notícias de Santa Catarina
by SAMUCA