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Oficial de cartório de Imbituba-SC é acusado de matar a namorada

Isadora Viana Costa era modelo e morreu na casa de Paulo Xisto Filho em maio deste ano. Ele é réu por homicídio qualificado.

Segunda, 09 de julho de 2018

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Isadora morreu em Imbituba; namorado é acusado do crime (Foto: reprodução Facebook)
 

O oficial de cartório Paulo Odilon Xisto Filho, de 36 anos, é acusado de ter matado a namorada, a modelo gaúcha Isadora Viana Costa, de 22 anos. O crime ocorreu no dia 8 de maio, no apartamento dele, em Imbituba, no Sul do estado. Réu por homicídio qualificado (motivo fútil, com pouca chance de defesa da vítima e feminicídio), ele responde ao processo em liberdade, mas precisa cumprir medidas cautelares impostas pela Justiça.

O Ministério Público de Santa Catarina acusa Paulo de ter imobilizado a namorada após uma discussão e dado vários golpes no abdômen dela, provocando a morte. Ele tem porte físico avantajado, pois é lutador de artes marciais, afirma o MPSC. Uma amiga dele, que é advogada, é acusada de ter alterado a cena do crime e responde na Justiça por fraude processual.

O advogado de defesa do réu, Bruno Seligman de Menezes, disse que as circunstâncias da morte ainda não estão completamente esclarecidas.

Conforme a denúncia do MPSC, Paulo conheceu Isadora em Santa Maria (RS) em março deste ano, quando começaram a namorar. No dia 22 de abril, a jovem aceitou o convite para passar uns dias no apartamento do namorado, em Imbituba.

Ao passar a conviver com ele, Isadora confidenciou a amigas que nos momentos em que Paulo Odilon estava sob efeito de drogas, se tornava agressivo e descontrolado, diz a denúncia.

A Polícia Civil foi acionada pelo hospital da cidade depois que a jovem morreu de causa desconhecida. Um lado de Instituto Geral de Perícias (IGP) apontou que a morte foi causada por trauma abdominal que, segundo a Polícia Civil, só poderia ser produzido a partir da ação de alguém.

 

O crime ocorreu após uma discussão do casal, apontam as investigações policiais. “Naquela noite, ele passou mal, espumou pela boca e Isadora acionou a família dele. Pelo que levantamos nas investigações, ele escondia dos familiares que usava drogas. Depois que os parentes saíram, o casal discutiu e ele agrediu Isadora”, disse o delegado Raphael Rampinelli.

Conforme o delegado, na madrugada da morte a modelo deveria ter pego um ônibus em Tubarão de volta para casa em Santa Maria. O casal vinha tenho diversas brigas que tinham entre as motivações o impasse sobre a permanência de Isadora em Imbituba.

“Os amigos dela disseram que ela queria ir embora e ele não deixava, já os amigos dele, disseram que ele queria que ela fosse embora, mas ela não queria ir”, relatou.

Os socorristas do Corpo de Bombeiros que atenderam Isadora disseram à polícia que o lençol da cama estava sujo de sangue, mas quando os investigadores chegaram ao local, a cama estava sem lençol.

“Pelo relato de outros amigos, soubemos que uma advogada amiga do acusado teria retirado o lençol", disse Rampinelli.

Paulo não tinha antecedentes criminais, falou o delegado. Após o indicamento por feminicídio qualificado, a polícia pediu a prisão preventiva dele, mas a solicitação não foi acolhida pelo MPSC.

Para o Ministério Público, a prisão preventiva é a última das medidas cautelares previstas no sistema processual penal e que a Justiça mandou ele cumprir outras, como não ingerir bebida alcoólica, não se aproximar de envolvidos no inquérito e não sair da comarca.

 

Outro lado

 

A defesa do acusado disse que não é possível afirmar que o oficial do cartório foi o responsável pela morte da modelo.

“Faltam laudos ao processo. É uma fatalidade tanto para Paulo quanto para a família de Isadora, uma vez que tinham um relacionamento. As causas da morte súbita ainda não foram elucidadas. Precisamos verificar se a ingestão de substâncias entorpecentes podem ter relação com a morte”, afirmou Bruno Seligman de Menezes.

Fonte G1



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