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Polícia Federal investiga madeireiras em Porto União e União da Vitória

Quinta, 05 de outubro de 2017


Imagem Ilustrativa

Foi deflagrada na manhã desta quarta-feira, 04, pela Polícia Federal, operação que investiga a extração ilegal de madeira nobre.  Cerca de 40 policiais federais, na operação denominada Anhangá Arara, cumprem mandados em Uruará, Placas, Rurópolis, Santarém, Castelo dos Sonhos e Altamira, no Pará.  A madeira era extraída da Terra Indígena (TI) Cachoeira Seca, no Pará, e o esquema teria movimentado quase R$ 1 bilhão.

Paraná e Santa Catarina

No Paraná, os agentes também cumprem mandados em Curitiba e União da Vitória e em Porto União SC.

De acordo com informações da Polícia federal, um grupo empresarial composto por familiares fazia a extração em áreas protegidas e exportava para outros continentes. O dano ambiental estimado é de cerca de R$ 900 milhões.

Em Altamira (PA), foram expedidos dez mandados de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para depor, 11 mandados de sequestro de bens e valores e seis mandados de busca e apreensão em empresas e casas dos investigados, além da suspensão das atividades das empresas envolvidas no esquema.

Início das Investigações

A investigação teve início após um relatório do IBAMA da Operação Cachoeira Seca, onde apontou que a TI Cachoeira Seca estava sendo alvo de exploração ilegal de madeira por madeireiras clandestinas.

Segundo este relatório um grupo empresarial teria o patriarca como responsável pela coordenação da extração ilegal de madeira em áreas protegidas e por escoar a madeira para as empresas do grupo familiar.

O grupo fraudava créditos florestais por meio de inserção de dados falsos no Sisflora, além de utilizar Planos de Manejo Florestal de fachada.

A madeira era transmitida entre empresas do grupo até ser exportada por meio de portos de Belém e do Sul do Brasil, como os constantes na cidade de Itajaí e Paranaguá.

O destino da madeira abrange os continentes Americano (EUA, Panamá, Argentina), Europa (França, Reino Unido, Alemanha) e Ásia (Emirados Árabes Unidos, Coreia do Sul).

O esquema

O esquema teria movimentado quase R$ 1 bilhão. Segundo Laudo Pericial da Polícia Federal, e dano ambiental estimado em um valor aproximado de R$ 574.912.424,78, referente exclusivamente às atividades de extração ilegal de madeira do interior da Terra Indígena Cachoeira Seca.

Outros R$ 322.145.395,69 são referentes aos produtos florestais extraídos ou destruídos quando da abertura das áreas classificadas como “corte raso”, totalizando um valor de R$ 897.057.820,47.

Sobre a Operação Anhangá Arara

O nome Anhangá Arara significa proteção à morada dos índios, afetada pelas ações dos investigados. Anhangá é o espírito protetor da natureza, figura pertencente ao folclore indígena, enquanto Arara são os povos indígenas que habitam a Terra Indígena Cachoeira Seca, encontrando nela uma nova morada após quase serem extintos no Séc.XX.

 

http://www.a2.jor.br/site/2017/10/policia-federal-madeireiras-em-porto-uniao-e-uniao-da-vitoria/



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