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Principal fator de risco para o câncer de próstata é a idade


Principal fator de risco para o câncer de próstata é a idade

 

 

O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no mundo e a quinta principal causa de morte por câncer na população masculina. O principal fator de risco é a idade: 75% dos casos ocorrem a partir dos 65 anos. A maioria dos tumores cresce de forma lenta e pode até não dar sinais durante toda a vida, mas o histórico familiar é importante: quem tem pai ou irmão diagnosticado com câncer de próstata antes dos 60 tem de três a dez vezes aumentado o risco de desenvolver a doença.

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a detecção precoce de um câncer compreende duas diferentes estratégias: uma destinada ao diagnóstico em pessoas que apresentam sinais iniciais da doença (diagnóstico precoce) e outra voltada para pessoas sem nenhum sintoma e aparentemente saudáveis (rastreamento). No caso da próstata, não há unanimidade em relação ao rastreamento por meio da realização de exames de rotina – geralmente toque retal e dosagem de PSA. Em seu site, o Inca (Instituto Nacional de Câncer) informa que, “por existirem evidências científicas de boa qualidade de que o rastreamento do câncer de próstata produz mais dano do que benefício, o Instituto mantém a recomendação de que não se organizem programas de rastreamento para o câncer da próstata e que homens que demandam espontaneamente a realização de exames de rastreamento sejam informados por seus médicos sobre os riscos e benefícios associados a esta prática”.


No entanto, cientistas e pesquisadores americanos que integram o US Preventive Service Task Forces, órgão de prevenção ligado ao governo dos EUA, recentemente voltaram atrás em sua contraindicação para o exame do PSA. O teste é capaz de detectar a elevação de uma proteína produzida pela próstata, que é um indicativo de câncer. A principal crítica é porque o resultado pode ser um falso-positivo (a alteração pode ser causada por uma infecção ou pelo crescimento exagerado, mas benigno, da próstata), levando a procedimentos e cirurgias que poderiam ser evitados. A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que homens a partir de 50 anos devem conversar com seus urologistas sobre os exames de detecção precoce e que homens com fatores de risco (casos na família, negros e obesos) devem fazer essa consulta aos 45 anos.
 

Em seu estágio inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas, ou eles se assemelham aos do crescimento benigno do órgão: dificuldade de urinar ou necessidade de urinar mais vezes. Somente com o avanço da doença surgem problemas de ereção; sangue na urina; dor ou desconforto nos quadris, costas, peito ou outras áreas (no caso de metástase, ou seja, quando o câncer se espalhou para os ossos); fraqueza ou dormência nos pés ou pernas; perda do controle da bexiga ou do intestino. Há uma clara interferência no trabalho, no sono e na mobilidade, com impacto nas atividades diárias. É da maior importância consultar regularmente o médico e relatar qualquer alteração, para que ele avalie as melhores 



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