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Gerência de Educação em parceria com o Tribunal Regional do Trabalho de Canoinhas realizam entrega d

Sábado, 27 de maio de 2017

 

Foi dado início na manhã desta sexta-feira, 26, em Canoinhas, um trabalho muito importante para educação infantil de toda região. A gerência de Educação em parceria com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Canoinhas, começou a entrega na Escola de Educação Básica (EEB) Júlia Baleoli Zaniolo, das cartilhas “Trabalho Infantil não é brinquedo”.

 

A entrega desse material faz parte do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo a Aprendizagem no âmbito da Justiça do Trabalho visando desenvolver, em caráter permanente, ações em prol da erradicação do trabalho infantil no Brasil e da adequada profissionalização do adolescente.

 

O objetivo é reunir a comunidade para discutir os efeitos nocivos do trabalho infantil na vida das crianças e dos adolescentes.

 

As ações do programa em Santa Catarina são coordenadas por dois gestores regionais, a Desembargadora do TRT – SC, Maria de Lourdes Leiria e o Juiz do Trabalho da Vara do Trabalho de Tubarão, Ricardo Kock Nunes.

 

O coordenador regional que atende os municípios de Canoinhas, Três Barras, Irineópolis, Major Vieira e Bela Vista do Toldo, é o Juiz da Vara do Trabalho de Canoinhas, Lauro Stankiewicz.

Participaram da entrega das cartilhas, na primeira das 24 escolas estaduais da região, a gerente regional de Educação, Maria Celina Muraro; diretora da instituição, Sônia Stelzner; assessora do Juiz do Trabalho de Canoinhas, Juliana Muraro; coordenadora do Nepre na instituição, Lilian Friedrich; e a professora Telma Peixer.

 

A gerente de Educação, Maria Celina Muraro, explica que as apostilas serão distribuídas nas 24 escolas estaduais atendidas pela Regional Canoinhas. “Estamos felizes de ser parceiros desse grandioso trabalho do TRT, que visa a prevenção contra o trabalho infantil, e agradecemos o doutor Lauro Stankiewicz, que é o juiz da Comarca de Canoinhas e um grande parceiro da educação na região ”.

 

A gerente ainda explica que a distribuição iniciou pelas escolas estaduais Júlia Baleoli Zaniolo e João José de Souza Cabral, e será realizada em todas as escolas da região. “Os professores também estão sendo orientados a trabalhar as apostilas nas aulas, o que fortalecerá ainda mais essa parceria, com resultados muito positivos”

 

Juliana Muraro, assessora do Juiz do Trabalho da Comarca de Canoinhas, participou das entregas das apostilas durante a manhã, e explica que o Tribunal Regional do Trabalho está buscando o combate ao trabalho infantil e dando ênfase que o lugar das crianças deve ser nas escolas.  “Este trabalho é decorrente de uma iniciativa do Tribunal Superior do Trabalho em ação conjunta com o Ministério Público do Trabalho, Delegacias Regionais do Trabalho e Conselho Nacional de Justiça, e todas são instituições de proteção ao trabalhador, mas que estão destinando esforços ao combate a exploração do trabalho infantil”.

Juliana enfatiza também que o sucesso dessa iniciativa depende muito dos educadores. “Então estamos aqui com um suporte de material didático, mas ele necessita que os  profissionais da educação, que tenham o contato com as crianças, desenvolvam e façam o trabalho de informação e conscientização”.

 

Números no Brasil

 

Há mais de 3,5 milhões de crianças e adolescentes brasileiras em situação de trabalho infantil – 120 mil apenas em Santa Catarina. O Brasil assumiu o compromisso internacional de erradicar o trabalho infantil até o ano de 2020 e a pior forma de trabalho infantil até 2016, o que clama atuação efetiva de toda a sociedade.

Por questões culturais, o trabalho infantil é incentivado e justificado. É preciso esclarecer a população sobre a nocividade do trabalho infantil, dos riscos para a saúde e para desenvolvimento da criança e do adolescente e dos reflexos que irá produzir na vida adulta desta criança. O trabalho infantil produz um ciclo vicioso: pobreza-trabalho infantil-pobreza.

É preciso que nos conscientizemos de que há alternativas para a inclusão social dessas crianças e adolescentes, e de que o trabalho precoce não é uma delas. A profissionalização do adolescente é uma alternativa para o trabalho infantil e inclusão social. Escolas integrais com programas educacionais que motivem as crianças a permanecer na escolas constituem outra alternativa.

Apenas com a conscientização de todos conseguiremos erradicar esta chaga que é o trabalho infantil.

 



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