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Padre Antônio Taliari

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Padre Antônio Taliari

Jornalista (DRT 3847/SC)

Missionário em Rondônia, estudando em Curitiba/PR


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11 de dezembro de 2016 Domingo:Is 35,1-6a.10 – Sl 145 – Mt 11,2-11 – Tg 5,7-10

Neste, 3º Domingo do Tempo do Advento, o Evangelho de Mateus 11,2-11, é o início da convergência entre duas pessoas, João Batista e Jesus Cristo

Domingo, 11 de dezembro de 2016

M E N S A G E M

de Amor, Esperança e Fé

 

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Neste, 3º Domingo do Tempo do Advento, o Evangelho de Mateus 11,2-11, é o início da convergência entre duas pessoas, João Batista e Jesus Cristoe entre dois projetos que depois se direcionam para um destino. É a busca da identidade do outro.

João Batista está na prisão e precisa saber com certeza se Jesus é o Messias. Ao mesmo tempo em que Jesus indica sua identidade por meio de ações, mais do que por palavras, Jesus proclama a identidade de João Batista. Jesus é o Messias e João Batista é o maior dos profetas! João Batista veio antes e sua pregação é relatada no capitulo 3 deste Evangelho. A sua prisão e morte serão relatadas mais adiante no capitulo 14. Herodes Antipas foi o responsável pela prisão, mas na verdade queria matá-lo, porque João Batista denunciou suas mazelas. Herodes achou que prendendo-o, e depois matando-o, calaria a voz profética.

Mas é do cárcere que João Batista houve falar da atividade de Jesus. Alguns manuscritos informam que foram dois seguidores. Segundo a Lei deviam ser duas as testemunhas. Mesmo não sendo o Messias, João Batista tinha seguidores, como todo mestre. Os seguidores chegam a Jesus e perguntam pela identidade de Jesus. João Batista quer saber se Jesus é o Messias. A razão desta dúvida é porque o que ele ouviu de Jesus é diferente do que ele esperava. A pregação de João Batista era severa e defendia um Messias que viesse e restaurasse toda ordem injusta, mesmo se fosse preciso o emprego da violência. A resposta de Jesus aos mensageiros de João Batista não se dá por palavras ou longos discursos. Jesus informa que João Batista deve saber quais as ações que Ele está fazendo, mais do que está dizendo. É o cumprimento da profecia de Isaías 3,10-12: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados.

Mais do que violência contra os poderosos, o Evangelho é benefício aos necessitados! Digam isso a Jõao Barista! Jesus proclama uma bem-aventurança: feliz aquele que não se escandaliza com o que Jesus anuncia e faz.  Diferente das bem-aventuranças de Mateus 5, que diziam respeito às pessoas, esta diz respeito a Jesus. Ao mesmo tempo em que Jesus revela quem Ele é, revela quem é João Batista. A pregação de João Batista foi no deserto. Deserto é lugar de ausência, da carência, mas lugar onde Deus faz experiência com o povo antes de introduzi-lo na terra prometida. Deserto não é lugar de encontrar gente bem vestida. Herodes e os ‘engravatados’ estão nos palácios. No deserto surgiu um profeta. Alguns pensavam que a profecia em Israel estava morta ou silenciada. O Salmo 74 lamentava “Já não vemos mais sinais, não existe mais profetas”; ansiava-se pela vinda de algum profeta. Era como se “os céus tivessem se fechado”. E o ultimo livro do Antigo Testamento terminava anunciando o retorno de Elias, o advento do tempo messiânico.

Jesus confirma que João Batista é a resposta a esta expectativa. João Batista é mais do que um profeta! É o mensageiro, aquele que prepara os caminhos do Messias. Jesus continua: “Em verdade”, que quer dizer: ‘Amém’. Num jogo de palavras, típica da reflexão judaica; Jesus diz que João Batista é o maior e ao mesmo tempo o menor. É maior porque é fiel à sua missão de preparar o caminho e ser o Precursor do Messias. É o menor porque é fiel; João Batista não foi aos palácios, mas ao deserto. Muitos dos primeiros serão os últimos e os últimos, serão os primeiros; aquele que se exaltar será humilhado, e aquele que se humilhar será exaltado.

Assim como João Batista, precisamos ter clareza de quem é Jesus. Quem sabe quem Jesus é, de coração sincero, sabe o que deve fazer. Pode ser que o Messias pode nos surpreender. Ele pode ser diferente do que pensamos ou queremos. Estamos no período do Advento, somos capazes de reconhecer Jesus como o menino pobre da manjedoura? João Batista enviou seguidores a Jesus; nós precisamos ir ao Evangelho, ver o que “Jesus fez e ensinou”. Na primeira pregação a um pagão, Cornélio, Pedro testemunha que Jesus “passou fazendo o bem”. Que nós possamos conhecer quem é Jesus, e o que Ele fez e darmos testemunho, como fez João Batista; como fizeram os Apóstolos e como fizeram os primeiros cristãos que formaram as primeiras comunidades cristãs.

 

12/12/16 – Seg: Sl 95 – Lc 1,39-47– Gl 4,4-7

13/12/16 – Ter: Sf 3,1-2.9-13 – Sl Sl 33 – Mt 21,28-32

14/12/16 – Qua: Is 45,6b-8.18.22b-25 – Sl 84 – Lc 7,19-23

15/12/16 – Qui: Is 54,1-10 – Sl 29 – Lc 7,24-30

16/12/16 – Sex: Is 56,1-3a.6-8 – Sl 66 – Jo 5,33-36

17/12/16 – Sáb: Gn 49,2.8-10 – Sl 71 – Mt 17,1-17

 

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