Botijão de gás GLP ficará 10% mais caro no mês de setembro, de acordo com Associação

 O reajuste de 10% do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) foi autorizado pela Associação Brasileira de Revendedores de Gás Liquefeito (Asmirg-BR) e vale para todo o País. De acordo com a associação, Revendas de GLP já estão sendo comunicadas pelas suas Companhias Distribuidoras sobre novo aumento.

Segundo levantamento realizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP), em algumas localidades, o gás pode ser adquirido por R$ 53, enquanto em outras chega a custar R$ 82, numa diferença de R$ 29 por botijão.

Na região o botijão de gás de 13 quilos,  é vendido atualmente por cerca de R$ 60 reais. 

De acordo com a associação, o reajuste se refere a ajustes de custos operacionais bem como aos dissídios coletivos que ocorrem regularmente no mês de setembro.

A ASMIRG-BR alerta ao setor que, além do aumento no seu preço de compra, as revendas também sofrerão com o aumento do custo referente aos acordos coletivos que ocorrem em setembro.

Como cada revenda tem um custo operacional especifico, a associação orienta  a todos que refaçam sua analise do impacto deste aumento e de seus custos. Para este calculo, a ASMIRG disponibiliza planilha de avaliação de custos em www.asmirg.com.br/legislacao/ .

O presidente do Sindicato dos Revendedores de GLP de Santa Catarina (Sirgas/SC), Fernando Bandeira,  explica que na região o aumento deverá ser sentido alguns dias após a entrada em vigor do no preço, uma vez que  que os revendedores geralmente mantêm os estoques bem abastecidos.

Outro lado

 O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liqüefeito de Petróleo (Sindigás) informou, por meio de nota, que os preços do Gás LP são livres em todos os elos da cadeia. De acordo com eles, não há tabelamento e, por isso, os preços sofrem variações para cima e para baixo de maneira não uniforme. No mês de setembro, há uma pressão natural sobre os preços em função da data-base da categoria. Os custos totais são impactados nessa época também pela folha de pagamento, que corresponde de 30% a 40% do custo total do produto.

 O sindicato afirma ainda que, como o mercado tem autonomia para fixar seus preços, o Sindigás orienta o consumidor a pesquisar os valores cobrados pelas revendas e escolher aquele fornecedor que oferece não só preços mais vantajosos, mas também os melhores serviços. As distribuidoras têm também telefones 0800, por meio dos quais orientam seus consumidores.