Motorista de 23 anos morre carbonizado após acidente em Florianópolis Felipe Carneiro / Agência RBS/Agência RBS

Foto: Felipe Carneiro / Agência RBS / Agência RBS

Um jovem de 23 anos morreu carbonizado na manhã deste sábado após o carro que conduzia invadir a garagem de um prédio e pegar fogo no bairro Carvoeira, em Florianópolis. Segundo a Polícia Militar, Lucas Pereira Campos da Silva trafegava com um Peugeot vermelho pela rua Capitão Romualdo de Barros,quando perdeu o controle do veículo e colidiu contra o residencial. Segundo o IML, laudo sobre a causa da morte fica pronto em uma semana. Nesta segunda-feira, IGP deve ter informações sobre o que causou o acidente.

 

O carro caiu de cabeça para baixo dentro da garagem e pegou fogo. Complicado, o resgate da vítima e dos destroços do veículo levou mais de duas para ser concluído. Lucas morava no bairro Saco dos Limões. De acordo com um frentista de um posto de combustíveis perto do local do acidente, o jovem teria parado para abastecer minutos antes, e estava com outras pessoas no carro.

Segundo peritos do Instituto Geral de Perícias (IGP), ainda é cedo para dizer o que aconteceu, mas o veículo, "descia a rua em alta velocidade". Não havia na pista marcas de frenagem do acidente, que ocorreu por volta de 6h50min.

 

No prédio, a parte da frente da do muro ficou destruída. Chamas do incêndio chegaram a atingir o primeiro andar do prédio e os moradores foram orientados a deixar todos os apartamentos. 

— Foi horrível o que aconteceu, tentamos ajudar no controle ao fogo e gastamos todos os extintores do prédio, mas o fogo estava muito intenso, estávamos com medo que houvesse uma explosão — relatou Jorge Peres, 59 anos, síndico do residencial Florença, onde ocorreu o acidente.

O tenente Wilson Ribeiro, do Corpo de Bombeiros, afirmou que a posição que o veículo ficou na garagem ¿foi fatal¿ para que a vítima não conseguisse sair do veículo, mesmo que estivesse consciente após o acidente. 

— A posição foi fatal, porque nem com auto-resgate, ou mesmo se nós chegássemos para resgatar, seria possível tirá-lo dali com o veículo naquela posição.

A enfermeira Nezi Maria Martins, 49 anos, mora logo acima de onde o carro parou e foi uma das primeiras pessoas a descer as escadas e ver o acidente. 

Segundo ela, após acordar com um forte barulho de explosão, só conseguiu pegar o casaco e "sair correndo de casa com a família". 

— É muito triste ver isso acontecer perto da nossa própria casa, ainda mais na véspera do dia dos pais — declarou.

Foto: Felipe Carneiro / Agência RBS