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Com dois papas, Igreja abre Ano Santo católico


 

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Francisco foi o primeiro a atravessar a porta (Foto Divulgação)
 

Vaticano – Ao abrir, na terça-feira, 8, o Ano Santo católico, o papa Francisco lembrou do papel do Concílio Vaticano II, encerrado exatamente 50 anos antes, em 8 de dezembro de 1965. “Hoje, aqui em Roma e em todas as dioceses do mundo, ao cruzar a Porta Santa, queremos também recordar outra porta que, há 50 anos, os padres do Concílio Vaticano II escancararam ao mundo”, afirmou o sumo pontífice.

“Esta efeméride não pode lembrar apenas a riqueza dos documentos emanados, que permitem verificar até aos nossos dias o grande progresso que se realizou na fé. Mas o Concílio foi também, e primariamente, um encontro; um verdadeiro encontro entre a Igreja e os homens do nosso tempo.”

Forte, a citação é uma demonstração clara do caráter impresso pelo papado de Francisco. “Na abertura do Concílio, João XXIII declarou que em face do mundo moderno a Igreja precisava mudar de atitude e deixar de querer corrigir o mundo, mas empregar o remédio da misericórdia, compreender as fraquezas e dificuldades e ser uma mãe cuidadosa. Francisco retomou essa bandeira desde a sua eleição, em 2013”, analisa o teólogo Francisco Catão, autor do livro Catecismo e Catequese, entre outros. Para o teólogo, João XXIII fez um projeto que se efetivou discretamente; o atual papa está colocando-o em prática. Por isso, aliás, o Ano Santo foi aberto, extraordinariamente.

Tradição iniciada em 1300 com o papa Bonifácio VIII, o Jubileu ou Ano Santo costuma acontecer a cada 25 anos. Desta vez, foi adiantado em 10 anos - o último foi em 2000, ainda com João Paulo II. Durante o Jubileu, conforme a tradição católica, aquele que passa pela porta de uma igreja recebe a indulgência, ou seja, o perdão dos pecados. No fim da missa de ontem, na Basílica de São Pedro, o papa oficializou o início do Ano da Misericórdia. Francisco foi o primeiro a atravessar a porta, seguido pelo papa emérito Bento XVI.

“Estamos em um momento em que o mundo todo precisa de diálogo, do Oriente Médio até Brasília”, diz o biólogo e sociólogo Francisco Borba Ribeiro Neto, coordenador do Núcleo Fé e Cultura da PUC-SP. “Na experiência católica, o diálogo sempre pressupôs a capacidade de perdão mútuo.”

  

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(Foto Divulgação)
 

Misericordiosos como o Pai: Igreja abre o Jubileu Extraordinário da Misericórdia

 

Por Padre Luiz Mazzochini

  

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Padre Luiz Mazzochini: na noite desta sexta-feira, dia 11 de dezembro, às 19:00, será rezada a Missa solene de abertura da Porta Santa (Foto Divulgação)
 

São Bento – Respondendo ao apelo feito pelo Santo Padre, o Papa Francisco, através da bula Misericordiae Vultus (O Rosto da Misericórdia), viveremos em 2016, o Jubileu Extraordinário da Misericórdia. O objetivo é reaproximar o mundo da Verdade do Evangelho. O papa quer abrir uma porta de Misericórdia, de acolhimento e de conversão para todo o povo de Deus. A Igreja não quer ver os seus filhos afastados, mas quer vê-los perto de Deus e descobrindo o caminho de Cristo. É o modo de o papa convocar a Igreja a configurar-se mais com Jesus, diante da mulher pecadora, que lhe diz: “Ninguém te condenou? Eu também não te condeno! Vai e não voltes a pecar”.

A abertura da Porta Santa na basílica de São Pedro, em Roma, foi presidida pelo papa Francisco, no dia 08 de dezembro, por ocasião da solenidade da Imaculada Conceição. O papa emérito Bento XVI também esteve presente na celebração. Agora, por determinação do próprio papa, deverão ser abertas outras portas, nas dioceses. Nosso Bispo diocesano, D. Irineu Roque Scherer, escolheu entre outros santuários e igrejas da diocese de Joinville, a Igreja Matriz Puríssimo Coração de Maria, como local de peregrinação e de lucrar indulgências, durante todo o ano Santo. Por isso, na noite desta sexta-feira, dia 11 de dezembro, às 19:00, será rezada a Missa solene de abertura da Porta Santa. Portanto, em nossa cidade, será aberta, também, como no Vaticano, uma porta de misericórdia. Além da Paróquia Puríssimo Coração de Maria, também estarão presentes peregrinações das demais paróquias da comarca (paróquias de São Bento do Sul, Rio Negrinho e Campo Alegre). A missa será presidida pelo Pe. Airton Franzner, scj, pároco da Paróquia Santo Antônio de Rio Negrinho e Vigário Comarcal de São Bento do Sul. Será um momento especial e histórico para a paróquia e para a nossa cidade. A Paróquia Puríssimo Coração de Maria, em consonância com toda a comarca de São Bento do Sul preparou uma programação especial para o Ano Santo. Todo o primeiro sábado de cada mês serão acolhidas as diversas peregrinações das paróquias da comarca, bem como todos os fiéis que desejarem peregrinar e lucrar as indulgências.

 

Programação do Ano Santo, no primeiro sábado de cada mês

8:30 às 11:00 – Atendimento de Confissões

8:30 – Oração do Terço Mariano

9:00 – Missa

10:00 – Adoração Eucarística

11:00 – Benção do Ssmo. Sacramento

14:15 – Missa das Crianças

19:00 – Missa da Misericórdia

20:00 – Adoração Eucarística e Confissões

21:00 – Benção do Ssmo. Sacramento.

 

O que são as Indulgências?

As indulgências estão ligadas ao Sacramento da Confissão. O pecado causa ao ser humano danos e lhe imputa penas eternas e penas temporais. As penas eternas significam a perda do paraíso e a condenação eterna. Estas penas são apagadas totalmente pelo Sacramento da Reconciliação. Portanto, alguém que está em pecado grave, após a Confissão Sacramental, é completamente absolvido da condenação e, pela Misericórdia do Senhor, volta à comunhão e a merecer o céu. As penas temporais se referem às marcas deixadas pelo pecado, e que o Sacramento da Confissão não consegue apagar por inteiro. Todo o pecado causa danos e estes danos precisam ser reparados. O que ocorre é que, em alguns casos, os danos não são reparados. São as penas temporais que não são satisfeitas. As indulgências liberam a pessoa da satisfação dessas penas.

 

Quais as condições para receber as indulgências?

As condições para receber indulgências, neste Ano Santo, são as que seguem:

- peregrinar até uma das igrejas designadas e passar pela Porta Santa;

- aproximar-se do Sacramento da Reconciliação;

- participar da Santa Eucaristia;

- realizar a Profissão de Fé;

- rezar pelo Santo Padre, o Papa, e nas intenções que ele tem no coração pelo bem do mundo e da Santa Igreja;

- realizar uma obra de misericórdia.

 

Por que a Igreja pode conceder indulgência?

Os méritos de Cristo, de todos os santos e dos homens e mulheres de boa vontade formam o grande Tesouro Espiritual da Igreja. Pelo poder das chaves (“Tudo o que ligares na terra, será ligado no céu ...”) concedido por Jesus à sua Igreja, na pessoa de Pedro e de seus sucessores, a Igreja pode fazer uso destes bens espirituais para liberar as almas de suas penas. Na verdade, há uma incessante troca de bens espirituais entre a Igreja celeste (os santos), a Igreja peregrina (nós, que ainda estamos a caminho da pátria definitiva) e a Igreja padecente (as almas do purgatório) que espera as nossas orações. Nesta troca de bens, todos beneficiam e são beneficiados dentro do Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja.

 

Quais e quantas são as obras de Misericórdia?

A sabedoria e a Tradição da Igreja, baseada na revelação divina, estabeleceu uma lista 14 Obras de Misericórdia. Destas, 7 são corporais e 7 são espirituais.

 

As obras corporais são:

1. alimentar os famintos

2. dar de beber aos quem têm sede

3. vestir os nus

4. acolher os peregrinos

5. visitar os doentes

6. visitar os cativos

7. sepultar os mortos

 

As obras espirituais são:

1. instruir os ignorantes

2. aconselhar os duvidosos

3. advertir os pecadores

4. suportar os erros pacientemente

5. perdoar as ofensas de bom grado

6. confortar os aflitos

7. rezar para os vivos e para os mortos



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