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A vista do meu ponto - Jonny Zulauf


Advogado


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CAMALEÃO

Quarta, 28 de outubro de 2015

 

Embora apresentando carteirinha de outro partido, Marta Suplicy que sempre foi orgulho dos petistas e que tem a essência da ideologia política do PT no sangue, escreveu na última sexta feira em sua coluna da Folha de São Paulo: “os pobres estão em situação tão miseráveis como eram a 15 anos.” Revelou andando por São Paulo, um profundo sentimento “tristeza por perceber que aquelas famílias (...) nas mesmas condições terríveis, com a mesma falta de oportunidade e de vida sub-humana.” É, dona Marta: Fora de Brasília as coisas são um pouco diferentes da realidade vivida por um governo e o corpo de verdadeiros crápulas que, como craca em casco de navio velho ancorado, inibem seu desenvolvimento. Aliás, cabe o questionamento: Onde a Senhora esteve na última década?

 

INACREDITÁVEL

É inacreditável!! Num descaramento sem precedentes (exceto Eduardo Cunha PMDB presidindo a Câmara Federal) consta, no mesmo texto assinado por Marta Suplicy: “A falta de uma política industrial, uma legislação trabalhista superada, impostos exorbitantes, mão de obra pouco qualificada têm nos levado à constante perda de competitividade. Chegou a conta.” E arremata magistralmente: “O sucateamento da economia brasileira somente será superado se tivermos uma saída política que recupere a confiança da nação. Esta solução não passa por um governo que negocia a alma para se manter no poder e que já perdeu a credibilidade.” Como diria um amigo em expressão singela de nossa vila: “puxa la vida!”

 

UNIFICAÇÃO DO PIS E COFINS

É Coisa de doido. Conforme aparecem necessidades, vem a criatividade. Além da CPMF já (des) tratada em artigo anteriormente publicado, cuja extinção foi compensada pelo IOF que rendeu muito mais receita à União Federal, o particular do ganho triplicado foi “esquecido”. Agora há um estudo concreto da unificação do PIS e do COFINS. Para o público especializado já é vendida a proposta de simplificação pela concentração em um encargo só. Nada está sendo anunciado sobre o adicional que será embutido, ampliando neles um aumento que é algo em torno de 20%. Beira o delito em que se enquadraria o ardil se fosse um procedimento regulado pela Lei de Defesa do Consumidor.

 

TÁXI

Muitas crônicas podem e devem ser escritas sobre os táxis, os taxistas e os serviços que são prestados pelo mundo afora por este meio de transporte. Agora, porém, uma revolução deverá modificar este acomodado sistema preso em arcaicos e primitivos costumes. O Uber será inevitável, mas o aplicativo ”99 táxi” está pegando bem. Quem de alguma forma viaja pelo mundo terá muita característica interessante  para contar: Os clássicos carros pretos – London-Cab, o  FX 4 - em estilo conservador, mas muito prático de Londres. Os amarelinhos de Nova Iorque. Os sempre disponíveis e rodando permanentemente de Buenos Aires. Os táxis coletivos que tem linha definida de circulação em La Paz. Os Coco táxis de Lima e assim por diante. Uns mais baratos outros mais caros. Na Arábia Saudita, o taxímetro é fora do carro, sobre o para-lamas, para permitir controle e evitar fraudes. O de Istambul e Ancara, que escrevem o nome do serviço como TAKSI.

 

O CHOFER

Nos americanos de cidades maiores, o taxista vai enclausurado em uma cabine blindada, nem fala contigo. O motorista de Tóquio, que se errar via ou endereço se recusa a receber a corrida (se assim fosse em cidade grande do Brasil, morreriam de fome). Os de Havana, caindo aos pedaços com motoristas corruptos. Em Londres, a corrida deve ser antecipadamente negociada e daí então, se aceita, pelo condutor é destravada a porta para embarque, sendo proibido bradar “táxi-táxi”. Em São Bento do Sul, muitos taxistas são conhecidos pelo nome e fazem de seus pontos, locais de confraternização, cabendo lembrar do saudoso Julinho, lá dos anos 50, 60, do ponto do Correio. Aqui eram chamados de Carros de Praça conduzidos pelo Chofer. Os pontos parecem mini rodoviárias, como antigamente em Curitiba. Curioso em nossa vila, que se você chamar um táxi, a corrida começa a ser cobrada desde a saída do carro no ponto, até apanhar o passageiro. Dizem que é regra! Ai se o MP ou o fiscal do CODECON souber disso.



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