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A vista do meu ponto - Jonny Zulauf


Advogado


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RESPEITO e PROTOCOLO

Quinta, 15 de outubro de 2015

 

Já assistimos eventos sociais em solenidades em que pessoas de outras regiões declinaram nomes de logradouros, de empresa e de famílias de  forma equivocada ou distorcida. É um desrespeito ao citado ou homenageado. Pior é ouvir anúncios na mídia radiofônica com pronúncias totalmente dissociadas da forma original de expressão dos nomes. A rua Antônio Kaesemodel – pronuncia-se “quezemôdel” - é uma agredida frequentemente. Mas, vá-lá, é nome alemão.  E a rua Visconde de Taunay (“Toné”), personalidade da nossa história! Um revendedor das famosas empadas Jerke (“iérque”) em pronunciar o centenário produto da Rua João Colin de Joinville, é de matar. Sempre brinquei com uma colega de sobrenome Montagna que pronunciava seu próprio nome italiano como escrito ao final com “gna”, dizendo a ela que não saberia pedir o prato saborosíssimo da culinária de seus patrícios que se denomina de “gnocchi”, se não estivesse escrito Inhoque. E, uma coisa puxa outra: também na rádio ouvi recentemente o nome de uma empresa “ximeli”, o que provavelmente é Chimelli. Curioso foi ver o crachá de uma aeromoça da TAM com o nome Áide, a quem revelei que a pronúncia era igual a de uma das minhas filhas, a Heidy. Pasmem: ela revelou que também era assim e que alterou a grafia no crachá para que as pessoas a chamassem como deveria ser! Lembram da pronúncia da ex-presidente Ernesto Geisel, ou do extraditado italiano Tommaso Buscetta. (em Siciliano: Bruxéta, alterado pela imprensa brasileira para diferenciar de termo chulo nacional para Buschetta = busqueta). Destes, não se erravam a dicção correta do escrito. Tem muito mais....

 

REDAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E DICÇÃO

Há uma piada antiga em que a pessoa ao ler o discurso preparado por um terceiro, assim iniciou: “Senhoras e Senhores, bom dia, boa tarde, boa noite, conforme for o caso”. Igualmente patético,  foi o palestrante referir-se ao Sr. “Exmo”, a abreviatura de excelentíssimo antes do nome da pessoa à quem se dirigia. Isto, quando não sabem que “Cia” é abreviatura de “companhia” e leem a forma abreviada. Em outra oportunidade dizia sobre o cuidado que o responsável pelo Protocolo de um evento deve obedecer. Quanto mais importante a participação de autoridades, mais se exige de obediência a técnicas e, preferencialmente, profissionalismo. Nas situações mais simples, recomenda-se a quem fizer a leitura dos atos,  destaques e fizer referência às entidades, que treine antes de se pronunciar. Dicção correta de expressões tradicionais, referências adequadas a pessoas, etc. É, no mínimo, elegante. “Causo” ligado a nome e interpretação de siglas é a origem da cidade de  CIANORTE, no norte do Paraná. Antes de existir a   referida cidade, lá instalou-se a unidade da fábrica de café solúvel Cacique, que os administradores denominavam a Cia do Norte. A unidade da Companhia do Norte do Paraná e que a população apelidou de Cianorte! Para não ir longe, o bairro de nossa cidade denominado Oxford, nada tem a ver com a cidade ou a universidade Inglesa com este nome. Da mesma forma, derivou de um fato curioso: Naquela localidade residia um cidadão alemão de nome Theodor Ochsz (Ox = ocs), que foi embora, cuja expressão também em alemão é “Der Ochsz ist fort”. Dizer que o Ochsz fort, provocou a associação Oxford.

 

MANECA SE FOI

Acho até que durou bastante o mandato do Ministro do Trabalho, o catarinense Manoel Dias. Entre os amigos, carinhosamente chamado de Maneca. As pressões do grande jogo político, pura politicagem que impera no governo federal foram uma constante durante a gestão do nosso conterrâneo. Com a reforma administrativa em que o Ministério do Trabalho restou fundido com o Ministério da Previdência, o chamado “Ministério do déficit” pelos alarmantes números oficiais que  revelam um rombo de R$ 82 bilhões em 2015 e previsão de que o pagamento de benefícios excederão as receitas previdenciárias em R$ 125 bilhões em 2016. Mas o que preocupa, é exatamente o perfil ideológico do novo ministro, Miguel Rosseto (PT). Serão engavetadas as necessárias propostas de reformas trabalhistas, visto defender mais os trabalhadores e os movimentos sociais. E pior, reivindica a volta da CPMF para diminuir o déficit previdenciário.

 

MAIS DUAS DERROTAS DE DILMA

Mesmo com o obsceno rearranjo camuflado na reforma administrativa, no troca troca de favores, contemplados os aliados da Presidente. Frustraram-se os governistas por não ter sido alcançado o quórum no congresso nacional para votar os vetos da chamada “pauta bomba” que pode elevar os gastos públicos. Dentre eles, o incongruente aumento imoral aos funcionários do judiciário em mais de 78%. Nas duas sessões,  de terça e quarta feira,  o congresso revelou-se omisso pelos “fortes” aliados PMDB, PP , PDT, PSD e o próprio PT! As medidas oportunistas de quem se agarra ao poder sem nenhum escrúpulo moral revelam que Dilma não merece a função de presidir o país marcado pela obscenidade de um governo em falência. Outra pancada na moribunda gestão petista é a deliberação unânime, nesta quarta feira, do Tribunal de Contas da União, rejeitando as contas viciadas pelas “pedaladas” no ano passado. O ex-militante Hélio Bicudo que também critica Lula, diz sobre as “pedaladas”, que “se Dilma Rousseff não feriu a responsabilidade fiscal, que se encerrem todos os processos em trâmite contra prefeitos e que condenações sejam revistas”.



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