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Cléverson Israel Minikovsky

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Cléverson Israel Minikovsky (Pensando e Repensado)

Advogado

Filósofo

Jornalista (DRT 3792/SC)


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O tempo de Deus

Terça, 06 de outubro de 2015

 

Certo rabino foi nomeado para ser o cura de uma comunidade judia do leste-europeu. Em chegando lá enfrentou muita resistência. Isto porque ele tinha mais de setenta anos e a maioria das pessoas queria uma pessoa mais jovem. Mas eis que ele pôde servir à comunidade por mais de vinte anos, até que chegasse sua derradeira hora. E falava ele sobre o exemplo de Jacó: quando Jacó chegou ao Egito o faraó lhe perguntou a idade e ele disse ter 130 anos e que muito faltava ainda para alcançar a idade dos seus pais. Como narra a Bíblia, ele faleceria 17 anos depois com 147 anos de idade. Por que o faraó teria perguntado esta informação a Jacó? Simples: é que quando Jacó chegou encerrou o período dos sete anos magros de vacas fracas e espigas falhas e o faraó entendeu que com a chegada de Jacó abria-se um novo período e ele gostaria que este período durasse muito. Então começou a cogitar sobre a duração dos dias de Jacó. Muitos homens de Deus foram usados em sua velhice. Assim com Abraão, com Isaac e com Jacó. Assim com Moisés e Jetro. Assim com Simeão e Ana. O tempo de Deus não é nosso tempo e talvez seja por isso que muitos nobelizados com o referido prêmio só o sejam em fase nonagenária. O melhor de Deus está por vir. É claro que se Deus quiser usar até mesmo uma criança Ele pode. Assim que José foi vendido para o Egito com 17 e com 34 se reencontrou com seus irmãos. É assim que Jesus exercer seu ministério por três anos a partir dos 30 e foi crucificado aos 33 anos. Mas o certo é que Deus é um Deus de novidade. Ele tira o vivo do morto e o morto do vivo. Ele usa o ignorante para escrever um belíssimo livro em árabe castiço, assim como aconteceu com Maomé. A idade não é um problema, mas é a dação de prova de que neste homem se pode confiar. Afinal, confiança é algo que se adquire aos poucos e ao longo do tempo. Durante 40 anos Moisés achou que era alguém, durante 40 anos se achou um ninguém, e nos últimos 40, isto é, dos 80 aos 120 Deus mostrou o que é capaz de fazer com um ninguém. E a idade não é o único requisito. Deus nunca usou a ninguém sem antes tê-lo posto à prova. E a prova pode durar anos. O que mais se testa é a fé e o sentimento de confiança e dependência de Deus. A paciência e o ter uma linha também são testados. Uma pessoa de princípios é uma pessoa que passou por dentro de um furacão e os seus princípios continuaram de pé. Até ali ela nem tinha e nem não tinha princípios. Como a vida vem da semente morta, os princípios só são confirmados na crise, na calamidade e na provação. A única coisa que não podemos admitir é a paralisia. Ela faz a pessoa ficar imóvel. E aí a pessoa precisa ser carregada numa maca. Por quatro pessoas: Pai, Filho, Espírito Santo e você. É assim que em Cafarnaum se leva até a Pessoa de Cristo um paralítico pelo telhado. Talvez não num buraco de meio metro por dois, mas numa greta de 40 centímetros por 40 e aí ele tem de ser amarrado para não cair. É descido verticalmente. Se quem ora em línguas é edificado a si mesmo temos de dizer que para edificar o outro primeiro temos de edificar a nós mesmos. Então orar em línguas é uma ferramenta de edificação do Reino e não só um frisson ou um frenesi.



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