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A vista do meu ponto - Jonny Zulauf


Advogado


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ESQUECERAM DO “XO CPMF”

Terça, 06 de outubro de 2015

 

A Contribuição Provisória sobre Movimento Financeiro CPMF, foi extinto em 2007. Um raro ato de postura a favor do contribuinte conferido pelo Governo Federal. A contribuição gerava receita de R$ 7 bilhões aos cofres da União Federal. O contraponto ocorreu silenciosamente na voracidade arrecadadora do fisco substituindo a “renúncia” por outra fonte. Exatamente o imposto sobre operações financeiras -  IOF. Curioso que o aumento gerou elevação da arrecadação para R$ 21 bilhões. Sim, três vezes mais. Agora, com as mesmas e falsas alegações, políticos desvairados querem ressuscitá-lo.  Mas reduzirão o IOF? Atrevidamente, achando que somos imbecis, voltam com a argumentação de que só não quer a taxação sobre a movimentação financeira quem opera com “caixa dois”. Ou, como querem e declaram os inocentes gestores do Partido dos Trabalhadores, é só uma parte não contabilizada. Todo o movimento bancário já é controlado e disponibilizado pelo governo. Só não enxergaram o din din do filho do Lula.

 

FALANDO EM CAIXA DOIS

Proponho aos interessados na história recente do Brasil, clicar no Google ou outro site de pesquisa, sobre notícias de Caixa Dois e o PT. É um festival de asneiras, principalmente quando se colhem declarações de Lula, o chefe da quadrilha, aquele que nunca sabe de nada. Uma pérola foi a declaração à TV Cultura reproduzida na Folha em 2007, em que o então presidente da república angelicalmente afirma que “eu acho que as pessoas não pensaram direito no que estavam fazendo”.  Emendou: “Não é pelo erro de um ou de outro que você pode dizer que o PT está envolvido em corrupção”. Nesta lógica, se os últimos três tesoureiros do partido estão na cadeia, o “um e o outro” que erraram foram excluídos e o PT está limpo! Na revista Época, de junho de 2014, sob o título Lula Reencontra o Caixa Dois, o então já ex-presidente aconselhou ao Brasil desconfiar de coisas “muito estranhas” envolvendo a Petrobrás: “Tenho a impressão de que tem gente querendo fazer caixa dois”.  Acho que foi um alerta muito importante.  Esse é o cara!

 

MISSÃO AO EXTERIOR

Ao encontrar amigos num encontro de final de semana, numa das Stammtisch de nossa vila, fui motivo da maior gozação ao contar que vinha de importante viagem ao exterior. Verdade. Tive a incumbência de, na condição de vice presidente da Fundação Empreender, o braço técnico da FACISC, liderar uma missão empresarial ao Paraguai. A associação espontânea de todos nós quando dizemos ter estado no vizinho país, é a do cenário caótico do deteriorado ambiente de compras nas ruas  próximas a cabeceira da ponte da amizade que liga os dois países. Até fui rotulado de novo “executivo de fronteira”, o apelido que é atribuído aos “muambeiros”, os traficantes de produtos baratos comprados na fronteira Paraguaia, normalmente trazidos além das cotas autorizadas pela receita federal para revender no Brasil, em grandes bolsas, também chamadas de “sacolões”, derivando ao “sacoleiros. Mas acreditem, não comprei sequer um souvenir para a “dona da pensão”, como brincava o saudoso prefeito Lourenço, ao referir-se carinhosamente a sua esposa, entre amigos.

 

MISSÃO PARAGUAI

Também não quero referir-me a um dos sete povos da missões dos jesuítas, construídas parte no Brasil, outra na Argentina e também no Paraguai, cujas ruínas devem merecer nossa visita pelo valor histórico que representam. Passada a descontração, tendo que recusar pedidos de tralhas em outro tradicional bate-volta na busca de produtos xingue-lingue baratos para o Natal, causei surpresa ao relatar a verdadeiros motivos da missão. No mais rigoroso protocolo de visitas oficiais, recepção em aeroporto, agenda com o Governador do Departamento de Alto Paraná, Py, Secretário de Indústria e Comércio Local, empresários e dirigentes de Estatais de energia, foram a tônica. Infraestrutura adequada, parques industriais estruturados, muita energia elétrica barata se comparada ao Brasil (cerca de 1/3), mão de obra abundante, ausência do impertinente e viciado sindicalismo ideológico, estabilidade econômica e inflação desprezível, governo e contas estatais estáveis em políticas públicas claras e definidas. Um verdadeiro paraíso se comparado com o caos irresponsável do Brasil, já levaram dezenas de nossas empresas para além fronteira, algumas das quais visitamos. Lá também encontrei uma grande empresa espanhola de tecnologia aplicada a cabeamentos automotivos que pretendia instalar-se em São Bento do Sul, mas passou a atender a América do Sul, geograficamente mais no centro e em ambiente mais estável e menos agressivo pelo Estado. Esta empresa, como inúmeras outras, inclusive tradicionais de Santa Catarina, já se tornaram multinacionais. Nos últimos 18 meses, 48 empresas brasileiras encontraram refúgio e novas expectativas só no Departamento (Estado) do Alto Paraná, cuja capital é a “Ciudad del Este”. 



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