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Cléverson Israel Minikovsky

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Cléverson Israel Minikovsky (Pensando e Repensado)

Advogado

Filósofo

Jornalista (DRT 3792/SC)


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Alguns hebraísmos a serem considerados no nome dos anjos

Segunda, 27 de julho de 2015

 

Nove são as classes dos anjos. Os querubins e serafins são as duas mais altas ordens. Mas assim como se encontram as expressões querubim e serafim, é possível, também, encontrar as expressões querub e seraf, mormente nas bíblias de língua inglesa. O sufixo hebraico – im denota o plural. Isto significa que querubim e serafim são coletivos. Um único nome a denominar uma pluralidade. E nunca custa lembrar que lúcifer pertence, a princípio, à mais elevada ordem de anjos. Na minha humilde interpretação devo dizer que tanto um serafim quanto um querubim são seres em que encontram em si uma unidade. Não seria, pois, um grupo. O plural serviria para designar uma complexidade de personalidade. É assim que o gadareno responde a Jesus “meu nome é multidão, porque somos muitos” e os maus espíritos vão para os porcos que se precipitam no penhasco. Ora, até um ser humano criado à semelhança de Deus pode ter uma personalidade complexa, mormente se é pessoa de muita cultura. Quem fala francês não é só um francófono, é um homem dividido entre o Brasil e a mundividência francesa. Aculturar-se é complexificar-se. Diria mesmo que quando satanás rebelou-se contra Deus ele não o fez isto com a totalidade de seu ser, não, ao menos, de princípio, mas com uma determinada área de sua personalidade. E foi o que bastou para desagradar a Deus e ser destituído por Ele de seu posto. É por isso que surge a necessidade de sermos integrais perante Deus. Ele não quer um trecho de nosso coração, Ele quer nosso coração inteiro. Nada impede que sejamos tão complexos e sábios como Salomão, mas do contrário do que fez Salomão, devemos servir apenas ao Deus de Israel e somente a Ele. Não podemos fazer concordata com o mundo ainda que o mundo seja um espaço considerável em nossa mente e em nosso coração. Deus não transige. Ele nos quer na totalidade. Talvez por isso mesmo o Reino de Deus seja mais acessível aos símplices: é mais fácil a um humilde homem administrar a própria personalidade do que alguém fazer o mesmo quando é um composto e não uma unidade. O desafio de cada um de nós é não apenas sermos um conosco mesmos vedando toda fissura da personalidade, mas que sejamos uns em nós mesmos e com os outros, uns com os outros. Isto é a comunhão dos santos. Que não haja mais do que uma alma que é a alma do corpo de Cristo, a Igreja. Deus sendo três é um só. Ele que é complexo é também indivisível e harmonioso em si mesmo. O homem também é um composto: corpo, alma e espírito. E quem der conta de unir isto tudo para o serviço do Reino de Deus encontrará a glória. O desafio é superar a natureza de terra que há em si para que aflore a natureza espiritual. O polegar opositor, traço biotípico que caracteriza o homo sapiens tem esta qualidade: mostrar que o homem é natureza oposta à própria natureza. Ninguém realiza nada de grande se não há em si uma contradição ôntica e ingênita. A contradição é inerente ao ser humano. Somos fruto da contradição. Deus quis que fôssemos assim como Ele próprio O é. Ser espiritualmente belo é fazer o que o maestro da orquestra faz com a batuta: colocar todas as partes em sincronia com as demais. Quanto mais inteligente, mais dividido. Quanto mais divido mais difícil de seguir os ditames das Sagradas Escrituras. Mas quem passa por maior prova recebe maior galardão. Nada tão bom quanto cumprir a vontade de Deus que é o Senhor da unidade que paira acima de todos os números.



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