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Cléverson Israel Minikovsky

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Cléverson Israel Minikovsky (Pensando e Repensado)

Advogado

Filósofo

Jornalista (DRT 3792/SC)


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Deus não tolera para sempre a iniquidade

Terça, 16 de junho de 2015

 

Os tempos de hoje assemelham-se aos tempos de Noé: as pessoas vivem como se Deus não existisse. De todas as famílias da terra só a família de Noé achou graça aos olhos de Deus. Muitas vezes erramos porque nos achamos especiais perante Deus de modo que Ele afira nossa conduta de um modo diverso do modo de avaliar o nosso próximo. Não se engane, Deus não é conivente e condescendente com o pecado por mais querido que seja o pecador. Deus é justo e isonômico. Ele não tem pesos e medidas distintas conforme a pessoa mas todos pisam sobre a mesma plataforma. O livro de um é o mesmo livro de outro. O que muda é o que nós escrevemos nele, que é a nossa conduta. Deus tudo vê. Ele se importa como você se trata, como você trata o outro e como você O trata. Todos os pontos de vista são importantes. Nada lhe escapa. Deus é exauriente. Os fios de cabelo de nossa cabeça estão contados. É bem verdade, mas as nossas faltas também estão contadas. Nossa conduta é indelével. Você pode se propor melhorar a partir daqui, mas o passado Deus até o perdoa e esquece, - é como se Ele se esquecesse – mas os teus irmãos, sobretudo os menos crentes, sempre vão lhe lançar em rosto os seus pecados. Quem desacredita na sua conversão é porque está endurecido e ele próprio na qualidade de acusador não tem disponibilidade para converter a si próprio a Deus. Uma forma de eu recusar de fazer alguma coisa é alegando que ninguém o faz. Esse é o discurso do diabo. Ele é rasteiro e superficial na sua persuasão e é por isso que a ignorância e o mal andam juntos: o ignorante é mais fácil de ser confundido e aliciado. Nada é tão difícil e oportuno como ser sábio e santo. Aliás, se fosse fácil, graça não teria. Iniquidade é como está em Provérbios que fala da mulher que adultera e, como se tivesse acabado de realizar uma refeição, limpa os lábios com guardanapo e diz para si mesma “nada fiz de errado”. Assim o pecador diz para si mesmo em nada ter errado. Porque a consciência do erro chama para a mudança e ninguém quer ser tirado da comodidade do pecado, porque o pecado agrada ao corpo. Mas quem é cristão deve estar mais focado em agradar a alma do que ao corpo. E na maioria esmagadora das vezes há contradição entre os interesses da alma e os interesses do corpo. A função da Igreja, como Noé o foi nos tempos de longa data, é ser um remanescente sobre a Terra para que em nome dela toda a criação seja poupada do juízo divino. Pois Deus prefere preservar muitos maus a matar um inocente. É assim que o cristão deve atrair a bênção não só sobre si mas sobre todos quantos estão ao seu entorno. Deus não tolera o pecado mas tem o coração mole para com o justo, o que faz com que Ele precipite a bênção sobre os que lhe agradam e sobre os que não lhe agradam.



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