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Cléverson Israel Minikovsky

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Cléverson Israel Minikovsky (Pensando e Repensado)

Advogado

Filósofo

Jornalista (DRT 3792/SC)


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As virgens

Segunda, 08 de junho de 2015

 

Temos de saber que os tempos bíblicos, embora a Bíblia tenha sido escrita ao longo de séculos e séculos, são todos eles de sociedades rurais. E quem morou na roça teria melhores condições de saber o que é o contexto rural. Na época da sociedade judaica de Cristo era costume, e ainda hoje em certa medida ainda o é, as moças judaicas casarem-se virgens. O que era o noivado? O noivado era um tempo entre a avença do casamento e a data da celebração em que a noiva ia morar na casa e na localidade de um parente do noivo. Neste transcurso o noivo e a família do noivo ficavam incumbidos de edificar a casa onde o casal residiria. E o casamento era marcado para uma determinada semana, não exatamente para um dia e para um horário como é em nossos dias. Porque não se sabia com exatidão quando as coisas ficariam todas elas perfectibilizadas. E o noivo chegava meio de supetão. Sim, meio, porque era esperado, mas sem precisão dos dias de hoje. E quem eram as virgens? As virgens eram as madrinhas, as testemunhas do casamento. Se elas estivessem acompanhando os preparativos não iriam ser surpreendidas, mas elas se distraíram. A botija era pequena. Porque era costume na roça dormir cedo e não se ficava muito tempo acordado após o crepúsculo, razão pela qual o bojo não ser muito grande. Faltou azeite para as néscias. O azeite é a unção. E as loucas eram tão loucas que quiseram comprar unção, mas trata-se de algo que não se vende, mas que se conquista pela comunhão e intimidade. O noivo chega à meia-noite, horário mais improvável de todos. Ou seja, é preciso vigiar o tempo todo. Uma das razões pelas quais não havia horário muito preciso para início dos festejos é que na época as festividades nupciais duravam cerca de sete dias. Este é mais uma informação importante. Porque um evento que dura sete dias requer mais atenção, cuidado e organização do que um evento que dura sete horas, por exemplo. A grandiosidade da coisa impunha mais atenção, portanto. Eram dez as madrinhas. Mas só metade delas foi acolhida. Ou seja, no mundo, no Brasil, em Santa Catarina e em São Bento do Sul de todas as pessoas que recebem a Palavra só 50% entrará nas bodas. Isto é muito significativo e preocupante. É um puxão de orelha para nós para que fiquemos espertos. A cada um de nós que lê esta mensagem cabe a missão de levar esta palavra adiante. Porque se muitos estão dormindo muitos precisam ser acordados. Até porque muitas vezes os dormentes somos nós mesmos ou pessoas que amamos. E quem ama cuida, quem ama quer resgatar. E nenhum resgate é mais importante do que o resgate espiritual. A noiva é a Igreja. Mas Igreja somos nós os santos que congregamos nos cultos que prestamos a Deus. Dura é esta palavra a quem é homem “ser noiva”. Por certo que a conotação não é sexual, mas espiritual. Até porque foi o próprio Cristo quem disse “na eternidade ninguém casar-se-á ou será dada em casamento, mas todos serão como anjos de Deus”. Consolo a quem estava preocupado, portanto. Há quem diga que as lâmpadas inclusive estavam afixadas numa vara que era segurada pela mão e que alumiava mais adiante. Quem sabe esta vara que ilumina o caminho mais à frente seja a oração. De todo modo, tudo isto é cogitação. O foco da mensagem é saber ler os tempos e ficar vigilante. Ainda que a segunda volta gloriosa de Cristo não se dê em nossa geração é preciso saber que nossa própria geração passará tão rapidamente como todas as demais, o que por si só já seria motivo bom o suficiente para ficar alerta e atencioso.



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