O tempo comum de trabalho é mencionado em torno de 8 horas ao dia, mas nem sempre é assim. Existe grande variabilidade entre os profissionais liberais e empresários que normalmente escolheram ser os próprios patrões, alegando também como uma das vantagens iniciais ter sua flexibilidade de horários e trabalhar quando quiser.
O problema é que sempre querem trabalhar mais, e as vezes trabalham-se 16 horas por dia. Uma característica comum entre os empresários é gostar de trabalhar e o tempo dedicado é variável, não mais cronometrado como quem bate cartão.
Tudo começa com uma grande e boa intenção de vencer na vida, e ter responsabilidades sobre o trabalho ajuda bastante para isto.
É tudo muito explicável as pessoas querendo ganhar bem, se realizar e ter uma vida digna. Principalmente no Brasil, onde para se ter uma condição de vida razoável, tem que se ganhar muito bem.
Por isso que o brasileiro, pelo menos os que se importam com algo, são bastante ambiciosos, diferentemente dos outros empresários ou funcionários que trabalham em países de primeiro mundo.
Lá por si só, por ser de primeiro mundo, a faixa salarial é maior e com a grande diferença que não de precisar pagar duas ou três vezes pela mesma coisa.
Aqui tem que ganhar-se bem para pagar escola melhor, sistema de segurança, plano de saúde, consertos de carros e por aí vai... diferentemente em um país decente, que o que cada uma ganha fica para si, pois todo o resto funciona, já pago em impostos.
Quando o trabalho atrapalha
Por um curto, ou médio período, ninguém vai morrer por trabalhar demais, tão fácil assim. Pode-se exagerar nas doses de trabalho que vai demorar para fazer mal.
Sim, é uma virtude trabalhar bastante. Mas devemos ter o cuidado de evitar o vício. Vício da conquista, das vaidades, da competição, etc, etc.
Nem precisa dizer para quem já vivenciou isto que o grande termômetro é a própria família. Se você estiver exagerando, eles vão te avisar e não será da forma boa.
“Quanto mais eles melhoravam no trabalho, mais pareciam estar perto da morte”...
Este dito acima era comum observar entre os funcionários do antigo Banco Garantia, descrito no livro Sonho Grande, de Cristiane Correa da Editora Sextante.
Neste livro descreve que de tanto trabalhar, alguns funcionários perdiam a vontade de viver vidas normais, entregando-se completamente e trabalhando sem parar.
Pareciam doentes e a única coisa que faziam era trabalhar sem ter mais tempo para família, lazer, refeições decentes, amigos, nada mais. (Continua).
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