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Cléverson Israel Minikovsky

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Cléverson Israel Minikovsky (Pensando e Repensado)

Advogado

Filósofo

Jornalista (DRT 3792/SC)


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O exercício do perdão

Quarta, 29 de outubro de 2014


Em Deuteronômio 24,4 está escrito que de acordo com a Lei de Moisés quem despedir uma mulher, sendo casada com ela, e ela coabitar com outro homem, o primeiro não poderia readmiti-la conjugalmente. Todavia, em Jeremias 3,1 Deus diz que a despeito de todas as prostituições do povo escolhido Ele o perdoa e o acolhe. Deus compara a feitiçaria e o culto a falsos deuses ao adultério. A Lei de Moisés precisa ser revogada para ser cumprida. Este é o “eu vim cumprir a Lei e não aboli-la”. Porque o que pauta nossa conduta ou deve pautar é o Evangelho de Cristo. Nossa maior preocupação deve ser a de se assemelhar cada vez mais a Deus e não ao judeu ortodoxo. Porque quem ama a Deus e ao próximo cumpre toda a lei, mas quem cumpre toda a lei pode não observar à risca estes dois grandes mandamentos. O que para o mundo é razão de deboche no mundo espiritual é motivo de elogio. Porque o mundo prega a vingança e a revanche. Mas o perdão significa perdoar setenta vezes sete vezes por dia. Preterir o pecador é fazer acepção de pessoas. Mas por mais que odiemos o pecado devemos amar o pecador. Por outro lado, não podemos ser coniventes com o pecado. Porque para que o mal prevaleça basta a omissão dos bons. A frase é de Edmund Burke. São os cristãos e não a maçonaria ou os illuminati que devem criar uma “Nova Ordem Mundial”. Trata-se da ordem do amor, do perdão, da superação das diferenças. Devemos ser misericordiosos com os outros assim como Deus é conosco. Aliás, no Pai-Nosso pedimos que Deus nos meça como aos outros medimos. A ação do cristianismo no mundo tem de ser mais impactante do que qualquer armamento nuclear, mais impactante do que Duas Guerras Mundiais, mais impactante do que toda a mídia e todo o dinheiro do mundo. Somente quando atingirmos este patamar estaremos implantando o Reino de Deus na Terra. É o cristianismo que nos dignifica. Temos que viver uma religião madura e tolerante. Temos de fazer frente ao avanço do islamismo no mundo. Temos de fazer mais cristãos com nosso amor do que os islâmicos os fazem muçulmanos pelas bombas. O amor constrange mais que ferro e fogo. Creio firmemente nisto. Ou eu nego o outro ou eu nego a mim mesmo. Mas quando nego a mim mesmo afirmo o outro, e o outro afirmado começa a me referendar como alguém influente na comunidade. O não ser e o ser transmutam-se um no outro pelo dar e receber, pelo amar e perdoar. Na ofensiva todos perdem, os que se dizem ganhadores talvez até percam menos, mas sempre um preço foi pago. No amor não há só um que ganha: todos ganham. Porque há unção tanto no dar quanto no receber.



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