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Marco Redlich: “Em trinta dias a satisfação de um projeto aprovado”

Segunda, 06 de outubro de 2014

Suplente de vereador pelo PP, Marco Redlich, não se elegeu por apenas 14 votos, mas teve a oportunidade de assumir por 30 dias na licença do titular Márcio Dreveck. Jovem, dinâmico. Já foi secretário da Administração Municipal na gestão passada, é funcionário concursado do Samae, além de seu envolvimento com as causas comunitárias. Redlich falou ao Evolução de sua experiência.

 

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“Explicam que estão fazendo as coisas devagar para fazer bem, o que não é verdade. Basta ver as obras da Rua Belém e da Matias Nossol. São obras novas feitas com materiais de péssima qualidade e que já apresentam problemas” (Foto Divulgação)
  

Evolução – Qual sua avaliação sobre os trinta dias de mandato.

Marco Redlich – Fechou com chave de ouro na última segunda-feira. Me sinto realizado pois apenas neste pequeno período tive o prazer de ter aprovado um projeto de Lei de minha autoria.

 

Evolução – De que se trata?

Marco Redlich  – É um projeto que me dediquei bastante. Inclusive porque se trata de uma Lei onde o legislativo suprime uma receita do executivo. iria causar uma renúncia de receita do Município. Foi bastante estudado, consultas jurídicas, onde precisava ficar provado que o executivo já estava prevendo esta renúncia. Tivemos que fazer uma emenda na LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias, para alterar o orçamento. Foi bastante complexo. Na reunião de segunda-feira ao me despedir foi bastante gratificante a aprovação desta Lei.

 

Evolução – Mas?

Marco Redlich  – Se trata de obter uma ajuda para os portadores de câncer. Ela prevê isenção de IPTU para o imóvel residencial da pessoa portadora de câncer e para famílias com renda de até três salários mínimos. A partir de 2015 quando entrará em vigor, basta um requerimento, o laudo médico que comprove a doença e uma declaração de propriedade do imóvel e de que a renda familiar não ultrapassa três salário mínimos.

 

Evolução – Mas você teve também outros projetos apresentados?

Marco Redlich  –  Sim. Um que gosto de destacar envolve a educação na questão de oratória. Fiz também uma moção de apelo, aprovada por unanimidade e encaminhada para o Conselho Municipal de Educação para incluir a partir de 2015, nas escolas que possuem ensino integral, a matéria de  Comunicação Verbal, com ênfase em oratória. Notamos que a oratória é uma necessidade onde as pessoas aprendem a desenvolver mais sua capacidade de comunicação. Muitas pessoas tem dificuldade e até medo de falar em público. Então quanto mais pudermos trabalhar este tema, iremos diminuir as dificuldades. Meu sonho na verdade é que um dia isto seja matéria obrigatória na grade fixa de todas as escolas. Hoje ela é  muito engessada e não tem esta opção.

 

Evolução – Esta parte é muito importante porque o cidadão que lê, fala e escreve melhor, e também se expressa de maneira a ser entendido, principalmente agora com o advento da internet, onde as palavras acabam sendo suprimidas, e numa região onde principalmente a letra “R”, quando é forte é pronunciada fraca e vice-versa. “arrreia”, “caroça”, e assim por diante?

Marco Redlich  – Acho  fundamental esta parte de comunicação ser trabalhada, até porque a língua portuguesa não faz isso hoje. Num ensino de comunicação temos que trabalhar a apresentação, convencimento, argumentação, estudo de público. É um campo que está inexplorado.

 

Evolução – Como ficou a polêmica de transferir dinheiro do Samae  para a prefeitura?

Marco Redlich  – Na última sessão que participei foi o terceiro projeto encaminhado pelo Executivo, agora para um repasse único de R$ 750 mil. Metade do valor original solicitado. Fui contrário. Dizem que eu defendo a autonomia do Samae, mas ela é uma autarquia e foi constituída para ser independente. Defendo que o recurso do Samae tem que ficar lá, porque a necessidade de aplicação ainda é muito grande. O Samae exige investimentos contínuos. O Samae é autosuficiente e tem que continuar sendo. Mas no  passado as administrações anteriores assinaram contratos de financiamento por que viram que a demanda por esgoto era grande e se tornou uma prioridade do Município. Então desde que foram assinados os financiamentos se sabia que quem iria pagar era a Prefeitura. Não é uma coisa nova que surgiu agora e nenhuma surpresa. Eu vejo quem o Samae poderia contribuir com o pagamento de parte desta dívida se chegar ao ponto de ser autosuficiente com a arrecadação do sistema de esgoto. Hoje ainda não é. Arrecada menos do que gasta para manter o setor. Eu sugeri na Câmara que precisam ser feitas mais ligações de esgoto o que não está acontecendo. Passa a rede e os moradores não fazem as ligações.

 

Evolução – Mas isto não deveria ser compulsório através de uma Lei como em outras cidades. Passou ligou e começa a cobrança, afinal os investimentos foram feitos?

Marco Redlich  – Isto seria o ideal e é uma necessidade. Esgoto é saúde. Está provado também que é muito mais barato você manter o esgoto ligado do que uma fossa que exige manutenção, além de não eliminar os riscos de contaminação. O esgoto não é só escoar, ele é tratado e evita doenças.

 

Evolução – Tem coisas que não se explica, Dias destes discutiam na Câmara os ferros-velhos que normalmente estão nas entradas da cidade e causam um mau aspecto. Diziam não haver solução pois é uma atividade comercial e não pode ser proibida. Acho que a construção de um muro de 2 a 2,5 metros de altura poderia mudar todo este aspecto sem maiores problemas.

Marco Redlich  – É uma constatação e uma ótima sugestão. Não é uma solução difícil de colocar em prática.

 

Evolução – Ainda hoje (segunda-feira) constatei caminhões e máquinas trabalhando para desobstruir problemas de entupimento de esgoto por materiais de construção que escoaram pela boca de lobo.

Marco Redlich  –  Isto é realmente um abuso e falta de fiscalização.

 

Evolução – E, os outros problemas?

Marco Redlich  – Temos que pensar maior. Explicam que estão fazendo as coisas devagar para fazer bem, o que não é verdade. Basta ver as obras da Rua Belém e da Matias Nossol. São obras novas feitas com materiais de péssima qualidade e que já apresentam problemas.

 

Evolução – E o futuro?

Marco Redlich  – Acho que não terei uma nova oportunidade nesta legislatura, mas continuarei me preparando e na próxima quero ser eleito e assumir uma cadeira de forma definitiva. É a lei das urnas. Tenho que esperar.

 

Evolução – Mais alguma semeadura?

Marco Redlich  – Fiquei feliz que consegui também reaver parte da verba que havia sido cortada do esporte. O que já era pouco, foi cortado pela metade. Mas no ano 2015 conseguiremos recompor pelo menos ao que era anteriormente. Temos muitos resultados positivos com o esporte. Também melhorar as condição dos funcionários públicos, restabelecer o prêmio da licença prêmio, entre outros.



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