Para aumentar a vida útil das estradas quanto ao “esburacamento” e também otimizar a segurança nas estradas, pois além dos buracos gerados, frear um caminhão com excesso de peso é muito mais difícil numa emergência.
Para isto uma nova tecnologia desenvolvida na UFSC objetiva agilizar e otimizar a fiscalização do excesso de peso em veículos de carga nas rodovias onde há registros por equipamentos enquanto o caminhão trafega normalmente pela estrada, conforme mostrou a reportagem em rede nacional, nesta semana.
Ultrapassar o limite de carga faz parte da rotina de muitas transportadoras. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Santa Catarina analisou 216 mil notas de diferentes empresas de transporte. O resultado foi que 91% delas indicavam que a carga estava acima do peso.
Como funciona
Não foi muito esclarecedora a divulgação sobre a nova tecnologia, de como ela realmente funciona. Uma conclusão simplista seria que as balanças estariam alocadas agora na pista principal, pesando a tudo e a todos.
O que consta nos bastidores é que trata-se de uma tecnologia de “leitura” dos caminhões que faz uma análise prévia de sua situação por dados característicos já cadastrados previamente, e caso alguma irregularidade seja acusada, como por exemplo o veículo estar mais rebaixado ou com os pneus arqueados em sua base, soa um dispositivo para a real verificação em um posto de pesagem tradicional.
A tecnologia de identificação de rostos humanos é bem difundida e com precisão altíssima. A diferença que a biometria, como é chamada, busca por dados divergentes e na tecnologia de pesagem busca-se a semelhança convergente a um padrão.