Cléverson Israel Minikovsky (Pensando e Repensado)
Advogado
Filósofo
Jornalista (DRT 3792/SC)
O povo havia atravessado o Mar Vermelho. Os egípcios, por sua vez, foram tragados pelas águas do mar. E o povo caminhou três dias após a grande redenção e nestes dias não havia água. Quando encontrou água ela era amarga. E aí então o povo murmurou “foi para nos fazer morrer de sede neste deserto que nos trouxeste aqui, Moisés?”. Então Deus mandou Moisés tocar as águas com o cajado e as águas já não eram mais amargas. O que o povo não sabia era a razão pela qual a água era amarga. No Egito o povo bebia água do Nilo. Mas o Nilo era poluído. E o povo estava doente com vermes e outras enfermidades por causa daquela água. As águas de Mara eram amargas porque elas tinham minerais que era para curar o povo. Deus apenas queria desintoxicar o seu povo e lhe dar mais saúde. E pouco mais adiante o povo encontra um oásis com setenta palmeiras e ali tem água boníssima. Ou seja, depois da cura ainda veio a bênção. Quando, portanto, temos uma situação amarga em nossa vida é porque Deus está nos curando. Não devemos acusar a Deus nos momentos de prova, porque Ele não quer nosso mal. E também não devemos murmurar, pois tudo tem um propósito. Devemos louvar a Deus na provação. Porque isto alegra a Deus e tira o foco do problema. Estar muito focado no problema só aumenta o problema. O que vemos como uma barreira intransponível na verdade é um degrau para chegarmos a um patamar mais elevado. Além disso, diferentemente do povo que esqueceu rapidamente da bênção de Deus, não devemos fraquejar ante a primeira dificuldade. Nos momentos de dificuldade precisamos nos recordar das bênçãos de outrora. O abençoador abençoa ontem, hoje e sempre. Uma semana abençoada a todos.