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Cléverson Israel Minikovsky

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Cléverson Israel Minikovsky (Pensando e Repensado)

Advogado

Filósofo

Jornalista (DRT 3792/SC)


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As Bem-aventuranças

Terça, 29 de julho de 2014


O que é ser bem-aventurado? É ser feliz. E Jesus, no sermão da montanha, promete felicidade aos infelizes. O descanso eterno é oferecido àqueles que neste mundo vivem uma espécie de aborrecimento eterno. Ou, mais objetivamente, até o dia de sua morte. Porque Jesus faz predições de coisas maravilhosas para outra vida. E isto por uma razão muito simples: os destinatários das bem-aventuranças são aqueles que perderam a esperança por completo para esta vida. Eles não creem mais na redenção ainda nesta dispensação. Se Jesus tivesse pregado algo ainda para esta vida os tais não Lhe dariam ouvidos. A desilusão com esta vida é tão grande que só se pode esperar algo diferente disto para outra vida. Daí o sentido da ressurreição e da vida que há de vir. Para quem é escória do mundo, o mundo se lhe apresenta como algo inconsertável. O desencantamento com este mundo é tão grande que só mesmo a promessa de outra vida totalmente diferente desta pode aguçar a réstia de esperança. Desde que o mundo é mundo os ricos e poderosos oprimem a massa do povo, os pobres em espírito. O mundo atual é regido por leis intrínsecas e incontornáveis. E não adiante um marxista da vida querer subverter o estado de coisas, porque princípios são imutáveis. Então a nova vida é uma dimensão regida por outros princípios diferentes da disposição do cotidiano desta nossa vida atual. Os bem-aventurados nesta vida já receberam sua recompensa. A boa-nova é aos cativos, aos cegos, aos pobres, aos desvalidos, aos desconsiderados, aos sem prestígio, aos que nada foram e nem o serão enquanto durar esta disposição de relações. O maldito se torna bendito e o bendito se torna maldito. Invertem-se as posições de colocação ontológica e espiritual. Por isso que é tão difícil a um rico entrar no reino dos céus: porque a salvação é uma graça. Ela é incomprável. O pobre tem o coração humilde e habituado a esta ideia de gratuidade. Todos os possíveis méritos são creditados ao sacrifício de Jesus na cruz. Enquanto que o mundo é meritocrático, no mundo espiritual nada remanesce além do que Cristo fez por nós. Ou seja, os que não se salvam não são porque Cristo não os alcança, mas porque são incapazes de receber, acostumados que são a contar com o fruto do próprio esforço.



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