Sempre foi dito que as guerras seguintes da humanidade seriam pela água e não mais pelo petróleo. Mas pelo sim ou pelo não, ou apenas para resolver problemas locais muito antigos, a Petrobras estará entrando no mercado de uma forma inusitada. Vai construir 20 mil sistemas de captação e armazenam de água na região do semiárido do Brasil, com investimento de R$ 200 milhões nos próximos 12 meses.
Segundo informações da Petrobrás, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome solicitou a participação de empresas e instituições no combate à seca. Após a análise do programa, a companhia decidiu investir no “Programa Uma Terra, Duas Águas”.
O local escolhido vem de encontro a real falta d’água na região e também pela estratégia de desenvolvimento, pois abriga além das famílias espalhadas por lá, várias empresas de próprio interesse, como exemplo, unidades de exploração, produção, refino, usinas de biodiesel, fábricas de lubrificantes e fertilizantes, além de redes de dutos, gasodutos e postos de combustíveis. Uma verdadeira riqueza.
Adeus, Santa Catarina
O grupo EBX do empresário Eike Batista desistiu de investir nos dois terrenos que possuía em Biguaçu/SC, na Grande Florianópolis, que totalizavam 6,7 milhões de metros quadrados. Uma das áreas de 4 milhões de metros quadrados que seria destinado ao estaleiro foi vendida por R$ 60 milhões e um segundo terreno onde seria construído um centro logístico, por R$ 20 milhões.
A decisão da venda segundo as empresas do Grupo quererem concentrar o capital em São João da Barra- RJ onde teriam uma área três vezes maior e considerarem perecíveis os investimentos por aqui.
Segundo fontes da prefeitura municipal do local, a compra do terreno foi feita à vista por uma empresa brasileira associada a um grupo americano, que não quis se identificar e a expectativa é de uma “cidade nova”, abrigando indústrias, comércios, e prestadora de serviços. Continua sendo bom para eles.
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