Acontece a partir do dia 13 até o dia 22 deste mês a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a qual, naturalmente, abordará o tema “Construção Civil”, pois ela é responsável por cerca de 40% da emissão de gases de efeito estufa e também com o mesmo percentual de consumo energético de todo o país.
Ainda mais com o aumento da demanda deste setor, devido à realização dos megaeventos esportivos mais importantes do mundo e ao avanço dos programas do governo federal – Minha Casa, Minha Vida e obras do PAC, além do advento do bicentenário da independência do Brasil, que será comemorado em 2022 -, gera a necessidade de uma produção que atenda esse crescimento e os investimentos necessários em infraestrutura. Portanto, a construção civil deve ser uma pauta bastante discutida durante o evento.
Antes o tema: “temos que industrializar mais” soava como o aval para novas devastações, implantações de novas fábricas, instalações de novas chaminés, ou seja era a indústria era o próprio símbolo da poluição.
A boa notícia que isto já está mudando, graças ao fator “Industrialização Sustentável”, semente geminada na ECO92 que agora já se colhem bons resultados como nas indústrias cimenteiras que operam com projetos modernos, considerados entre os melhores do mundo em termos de eficiência energética, destinação de resíduos e o melhor ainda, aproveitamento de resíduos de outras indústrias.
Novas fábricas de cimento, bons exemplos
O que pretende-se é estender estas mesmas atitudes para o restante da cadeia produtiva, começando-se a incentivar (ou cobrar) ainda mais projetos com alta eficiência energética nas moradias e construções industriais, e também formalizar uma indústria que procede de forma ainda arcaica em alguns momentos, principalmente aqueles com grandes desperdícios de materiais, atrelados ao grande uso da mão de obra.
Ou seja, industrializar seria o caminho mais seguro para o controle e aperfeiçoamento de todo o setor e poder por em prática todas as “eficiências energéticas” através de novas tecnologias, em busca de uma nova cadeia produtiva. Seria uma nova agenda do desenvolvimento humano, evitar os maus costumes humanos.
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