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Angelo Treml


Engenheiro Civil


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Motivação para a qualidade na construção

Segunda, 19 de março de 2012

“Não se pode resolver os problemas utilizando o mesmo tipo de pensamento que usamos quando os criamos”. Esta é uma das milhares de frases utilizadas por Albert Einstein, que também traduz muita coisa sobre implantação de um sistema de qualidade, que o principal fator é a (própria) mudança.

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Mas esta mudança empregada pode vir de algumas maneiras, sendo as melhores por vontade própria ou então sob pressão.

As mudanças do tipo, por vontade própria, podem vir acarretas de boa vontade, de otimismo, em momentos quando se tem tempo, quando finalmente nos vemos em um novo patamar e observamos coisas antigas, como os erros repetidos, não combinam mais conosco e temos que extirpar tudo o que nos atrapalha e fazemos isso em tom solene e até festivo.

O outro tipo é pela necessidade externa, a conhecida “pressão”. Esta por questões mercadológicas, em que o seu cliente resolveu que ele não aceita mais os erros entregues para ele (incluindo prazos e preços), ou o seu concorrente está mostrando isto para o mercado, e consequentemente você está ficando para trás. Ou então por uma questão compulsória dos órgãos financiadores que só vão te reconhecer como parceiro se sua empresa tiver um patamar aceitável de qualidade percebida.

De uma forma ou de outra, estamos tratando da implantação de um sistema que qualidade para a construção civil, que tem alguns aspectos a serem denotados:

De imediato implicará numa melhoria da imagem no mercado e dentro da obra, inicialmente vai aumentar a burocracia da empresa devido à padronização dos sistemas, consultas às normas, implementos de procedimentos, registros, medições, até ocorrerem as reais mudanças no modo de se trabalhar, aí sim somente após esta maturação é que vai ser obtido o sucesso do plano inicial observando o modo evolutivo dos resultados. Os trabalhadores irão enxergar que este “mal necessário” que lhes foi apresentado não será tão ruim assim, que vai facilitar em muito, o que estava sendo feito. Então em poucos casos este processo de implantação acaba sendo bem visto. Mas uma hora tem que ser começado e o que vai determinar é o comprometimento da administração em monitorar o que vem acontecendo e em qual ritmo está sendo feito. E como fazer isto? Destinando tempo e dinheiro para isto. Estamos falando em qualidade, e esta qualidade também tem custo. Agora sim temos que enxergar o limiar de quando ela vale a pena e quando ela dá lucro, vendo o que uma coisa leva a outra, qual o mercado que está sendo trabalhado, qual o valor dos materiais empregados etc.

 

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O que é fácil enxergar é que se começarmos a limpar a bagunça, trocar materiais baratos que na própria venda é alertado quanto a sua durabilidade, evitar ficar “apagando incêndios”, deixar tudo para última hora e uma série de tropeços que se pode imaginar num canteiro de obras, o dinheiro/tempo  empregado com a qualidade vai começar a dar resultados em curto prazo.

De imediato, troque a mão de obra desinteressada, faça uma pesquisa de mercado adequando o seu preço com o produto almejado, compre materiais compatíveis com este mercado, faça aparecer valores que somente obras com qualidade podem mostrar, invista no design, no atendimento, na divulgação de sua marca, que isto tudo vai aumentar a sua motivação necessária para obter mais qualidade. 



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